Joint Venture

formámos um grupo interessante. começou aqui e teve o seu auge na viragem da página anual. foi um delírio desejado, pensado, ejaculado. encore? não sei. talvez.

o principio. uma foto, no principio do ano terminado há dias, na extinta galeria today's. quatro comentários quase em simultâneo. dois meninos, um casal, a menina. começaram os desafios em forma de barro à parede. sempre em jeito de piada, piada séria. a menina estava. está, a quatro horas de voo deste rectângulo nacional, prometia voar se a coisa tomasse corpo, realidade. um menino estava pronto, está sempre. o outro menino preferia um dueto, mas continuou na "flow". o casal observava o andamento dos planeamentos e assertivamente dava, aqui e ali, palpites certeiros. norte, centro, sul? estrangeiro? a menina, queria voar para cá, uma experiência única e total. concordámos todos, terras lusas para uma batalha internacional.
uma longa cimeira, numa galeria privada de acesso muito restrito onde a prematura brincadeira, do vamos não vamos, foi-se tornando em desejos e esses mesmos desejos foram ganhando forma de planeamento.
veio o verão, numa antítese, a coisa pareceu esfriar. dias, algumas semanas, nada. nada não. o menino sempre pronto, continuava o desafio, que seria coisa única. a menina, desaparecida. o casal tinha-se retirado, com anúncio público, para tratar de assuntos privados. eu assistia, divertida, um pouco desapontada, mas em mesma medida esperançosa. fui de férias, vinte dias, desliguei de tudo. voltei, liguei-me de novo a este mundo lascivo digital. tinha pegado fogo, naquela galeria privada onde a principio era tudo uma brincadeira.
e quando? e onde? e, todos?
todos. todos queriam que fossem todos.
onde? aqui por cima. a menina com maior facilidade tinha voo para o aeroporto a norte. o casal aproveitava para escalar o país. o menino estava pronto para qualquer plateau. o outro menino dei-lhe a mão e seguiu os passos que eu desejei dar.
quando? para poupar no fogo, na passagem para vinte vinte.
todos sabíamos nada uns dos outros. e o pouco do nada que sabíamos era dos vídeos, das fotos, das estórias publicadas neste ponto de encontro diário. assim numa surpresa, o casal disponibilizou-se a tratar do local. não olharam a meios. uma penthouse magnifica, virada para o serpentear de um fio de ouro. hora de chegada, vinte e uma. dress code, black tie and evening dress.
champagne e tudo o resto. estavamos todas e todos. chegamos.
bebemos. conversamos um pouco. elogios de parte a parte. o casal tomou a iniciativa, ele perguntou se não queriam ver a lingerie que lhe tinha oferecido para a ocasião. dei um passo em frente e sugeri que nos desembrulhássemos uma à outra e assim começou a última noite do ano. ela trazia um conjunto absolutamente fantástico da bordelle, eu agent provocateur (sempre). umas caricias. ele, casal, aproximou-se, procurei-o com a mão sentindo-o semi-rígido nas calças do smoking. procurei com o olhar, aprovação dela. acenou que sim. deu-lhe um beijo e afastou-se. ajoeilhei-me, desapertei-lhe o sinto, desabotoei-lhe o botão e desenganchei as calças que caíram livremente e apenas uma tanga de couro ficou entre mim e o seu caralho que entretanto tinha ganho mais vida. descobri-lhe o sabor. um chillout ecoava no ar e por segundos estava num mundo só nosso. parei, subi-o com a língua a percorrer todo o tronco para parar no lábio inferior. olhei para trás. ela,casal, estava envolvida com o menino sempre pronto e com a menina que veio do céu. num enorme sofá em U, as duas saboreavam-lhe o pau, beijavam-se, harmonia. o menino sempre pronto, não era bem aquele das fotos. os abdominais estavam um pouco tímidos, os biceps e restantes etcs tinham adquirido uma flacidez que não tínhamos visto antes. a cor dos olhos era a mesma, assim como o sorriso. a curta distância o caralho pareceu-me bem mais interessante, mais vivo. e o menino? esse, encostado a uma coluna junto de uma janela, observava, com um sorriso disfarçado de curiosidade e de falsa vergonha, peguei na mão dele(casal) e juntos fomos ter com o adonis com o rio por detrás, ambos disseram nas nossas conversas de negociação, que tinham gostos que açambarcavam tudo. com ligeiro toque em ambos, incitei a que se aproximassem um do outro. deram um beijo breve, voltei ajoelhar-me e enquanto se começaram a beijar loucamente, mamava-os deliciada. o menino é muito avantajado, com um par de colhões colossais, dignos de um touro bravo, adivinhei um longo e imenso banho de leite quando ele se viesse.
no sofá, o menino sempre pronto, comia à canzanada ela, do casal, enquanto a menina de longe, se masturbava deliciosamente, para acabar num lento squirt. Ele, do casal, foi ter com a menina, lamber-lhe o suco que vertia da cona. o menino ficou comigo e a olhar para todo aquele cenário, implorei-lhe que explodisse sobre mim. uns minutos depois, um dilúvio escorreu sobre mim, era doce, frutadíssimo, confidenciou-me que uma dieta especial de dois dias, conferia ao seu néctar tal sabor e odor. obrigada. aquele final molhado e extasiante mereceu uma enorme salva de palmas de todos, que por momentos tinham parado as suas actividades para observar o momento.
trocaram todos de posições. ele, do casal, convidou o menino a comer a sua mulher, propondo-lhe um comboiinho, assim aconteceu, enquanto o menino a devorava, ele, do casal, penetrava-o. juntei-me à menina que veio do céu e ao menino sempre pronto em caricias gentis assistindo ao momento. no fim vieram-se os três, num final épico.
pouco faltava para a meia-noite, sugeri matar todas as luzes, sobrevivendo apenas a trémula iluminação vinda da lareira, assim veríamos a apoteótica dança do fogo no céu.
do resto da noite até ao raiar do sol, muitas outras cenas lascivas e quentes foram acontecendo, alavancadas por doses qb de álcool e branca.
no fim fiquei eu e o menino. aconteceu a foda. garanto que foi a da minha vida. um dia escreverei. ou não.
nas conversações para que esta noite pudesse ter acontecido, tive sempre uma condição, eu filmo sempre as minhas fodas, gosto de ver e rever as minhas aventuras, no fim todos concordaram e todos acabaram por ser realizadores e operadores de câmera nessa noite, para assim estar imortalizada para o sempre a minha primeira orgia xhams. nestes últimos dias começou a "discussão" acerca da publicação ou não. a ver vamos.
acima, no principio, fazia-me a pergunta se haveria encore. dizia que não sabia. que talvez. mas de facto não vai haver. foi perfeito demais para se estragar numa segunda edição. quem sabe com diferentes intervenientes e espaço. o futuro assim o dirá.
a todos, obrigada pela noite da minha vida, foi um prazer e estou certa que estive à altura da fantástica prestação de todos. XOXO


e já voltei a estar com o menino. gosto. <3
发布者 miss_olympia
5 年 前
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Peepshowlover
Peepshowlover 2 年 前
De facto, no mundo da sétima arte é rara a vez em que o II é tão bom, ou melhor do que o I… Lembro-me agora de duas excepções..: Exterminador implacável, e Alien… 
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docepau24
Xoxo
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em070680 4 年 前
Adorei a historia. Podemos ser amigos?
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rafaelmiguel 4 年 前
O álcool e branca etc... é que não faz falta para nada e pode ir tudo para o caixote do lixo.... de resto devia escrever um livro ou fazer uns filmes porque parece que tem muito jeito.
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ngsa 4 年 前
Escreve muito bem ... 
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master1755
master1755 5 年 前
Boa aventura, a próxima deve ser ainda com mais intervenientes :wink:
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hvc-lisbon
hvc-lisbon 5 年 前
É pena não dar para te adicionar :wink:
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serpim1 5 年 前
Parabéns pela publicação, tesudamente bem contada
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soul_reaper 5 年 前
Parabéns pela joint (ad)venture, ficamos a aguardar pela eventual galeria.
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ding0
ding0 5 年 前
E eis que miss_olympia retorna, como deve ser! E venha a próxima :wink:
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trippt
trippt 5 年 前
Boa história e melhor vivência ainda..! Magia boa
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mvezes 5 年 前
Obrigado pela descrição, que está muito erótica 
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